Entender as funções da linguagem é fundamental para se destacar no Enem, especialmente na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Este conhecimento não só ajuda a compreender melhor os textos apresentados, mas também a responder de forma assertiva às questões que avaliam a capacidade de comunicação e interpretação dos candidatos.
As funções da linguagem são essenciais para decifrar a intenção por trás das mensagens e são frequentemente utilizadas pelo Enem para medir habilidades interpretativas e analíticas dos estudantes.Saber identificar e aplicar essas funções é um diferencial que pode elevar significativamente seu desempenho no exame.
As funções da linguagem são aspectos essenciais para a compreensão e análise de textos. Elas são categorias que descrevem os diferentes objetivos que a comunicação pode ter. Criadas pelo linguista Roman Jakobson, essas funções são seis: referencial, emotiva, conativa, fática, metalinguística e poética. Cada uma desempenha um papel crucial na construção e interpretação das mensagens.
A função referencial é uma das mais comuns e importantes. Seu foco principal é o conteúdo da mensagem, e ela está presente quando o objetivo é informar ou descrever algo de maneira objetiva. Por exemplo, notícias de jornal e artigos científicos são escritos predominantemente com uma função referencial, onde a ênfase está nos dados e na precisão das informações.
A função emotiva, por outro lado, está centrada no emissor da mensagem. Seu propósito é expressar sentimentos, emoções e opiniões pessoais. Textos literários, poesias e cartas pessoais frequentemente utilizam essa função para transmitir a subjetividade do autor. Eles permitem que o leitor se conecte emocionalmente com o texto e compreenda o estado emocional do escritor.
Diferente das funções referencial e emotiva, a função conativa é orientada para o receptor. Seu principal objetivo é influenciar ou convencer o destinatário a adotar determinado comportamento. Propagandas, discursos políticos e campanhas de conscientização são exemplos clássicos onde a função conativa prevalece. Estas mensagens são elaboradas para provocar uma reação específica do público, seja ela uma compra, voto ou mudança de atitude.
A função fática tem o papel de estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. Ela é usada para garantir que o canal de comunicação esteja funcionando corretamente. Exemplos incluem cumprimentos, despedidas e expressões como "alô" ou "entendeu?". Embora pareçam triviais, esses elementos são fundamentais para manter a eficácia da interação verbal.
A função metalinguística é utilizada quando o código da linguagem se torna o objeto da mensagem. Explicações gramaticais, definições de palavras e discussões sobre o próprio uso da língua são casos onde essa função é predominante. Ela permite que os interlocutores esclareçam significados e garantam a compreensão mútua, essencial em ambientes educacionais e técnicos.
A função poética foca na forma da mensagem, ou seja, na maneira como algo é dito. Predominante em obras literárias, canções e textos publicitários, essa função realça aspectos estéticos da linguagem. O uso de figuras de linguagem, jogos de palavras e rimas são ferramentas comuns que exploram o potencial expressivo da língua.
O Enem é uma das principais portas de entrada para as universidades no Brasil. Entre as diversas habilidades avaliadas na prova, o domínio das funções da linguagem é essencial. Entender como essas funções são aplicadas e cobradas pode ser um diferencial significativo para o candidato.
As questões de múltipla escolha no Enem frequentemente apresentam um texto-base, que pode ser um anúncio publicitário, crônica, tirinha ou um trecho de uma obra literária. A partir desse texto, o aluno deve identificar a função da linguagem predominante. A estrutura das perguntas pode variar, mas comumente pedem para relacionar a estética do texto com sua função comunicativa, reconhecer o objetivo autoral ou interpretar a mensagem explícita ou implícita.
Um exemplo clássico no Enem é um anúncio publicitário, em que se avalia a função apelativa da linguagem. O estudante precisa identificar como o texto tenta persuadir ou influenciar o comportamento do leitor, utilizando verbos no modo imperativo e linguagem emotiva.
Outro formato frequentemente usado é o poema ou a letra de música, onde se valoriza a função poética da linguagem. Nesses textos, normalmente, o examinador quer que o aluno reconheça a utilização da linguagem pela sua forma estética e conotativa, que busca provocar prazer estético no leitor.
Os manuais de instrução ou bulas de remédio são exemplos claros da função referencial, onde o foco está na transmissão de informação objetiva e clara. Questões baseadas nesses textos exigem que o aluno reconheça a linguagem direta, objetiva e desprovida de subjetividade.
Para identificar corretamente as funções da linguagem, é essencial analisar o contexto em que o texto está inserido. Perguntar-se sobre o objetivo do autor, o público-alvo e o meio de circulação do texto pode fornecer pistas valiosas sobre a função predominante.
Prestar atenção em palavras-chave e estruturas frasais também é uma estratégia eficiente. Textos que utilizam muitos pronomes de tratamento e verbos no imperativo geralmente têm função apelativa. Já aqueles que focam na informação objetiva e direta são, em geral, de função referencial.
O sucesso nessa seção do Enem depende, em grande parte, de prática constante. Resolver simulados, revisar exercícios passados e fazer leituras diversificadas ajudam a identificar rapidamente as funções da linguagem em contextos variados.
Compreender como as funções da linguagem são cobradas no Enem é um passo crucial para se preparar de forma efetiva. Portanto, ao dominar essas funções, o estudante não só melhora seu desempenho em linguagens, mas também aprimora sua capacidade de compreensão e interpretação de textos, habilidades fundamentais para a vida acadêmica e profissional.
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